Revista Comsefaz: Cai o mito do brasileiro como o maior pagador de imposto no mundo
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A ideia de que o Brasil cobra tributos como um país rico, mas entrega serviços públicos de baixa qualidade, é difundida há anos, reforçando o argumento de que seria necessário reduzir os impostos para impulsionar a economia. No entanto, o livro “Solidariedade Fiscal: desmistificando o nível de tributação e seu impacto no crescimento econômico”, lançado pela editora Contracorrente em parceria com Comsefaz, desfaz esse mito e mostra que a arrecadação tributária brasileira é condizente com seu papel na economia global ao mesmo tempo em que a oferta de serviços públicos guarda uma proporção similar com a capacidade de financiamento de cada país.
Essa é a reportagem especial da 11ª edição da Revista Comsefaz, que entrevistou os autores e o presidente do Comitê, Flávio César, sobre o tema.
“O debate sobre o nível de tributação no Brasil costuma ser pautado por percepções distorcidas da realidade, muitas vezes alimentadas pela sensação cotidiana de que se paga muito e se recebe pouco”, afirma o presidente do Comsefaz e secretário de Fazenda do Mato Grosso do Sul.
Segundo os pesquisadores, a arrecadação tributária brasileira gira em torno de 33% do Produto Interno Bruto (PIB), patamar próximo ao observado nos países desenvolvidos que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A arrecadação per capita, entretanto, coloca o Brasil na 53ª posição entre 126 países analisados, considerando valores ajustados pela paridade do poder de compra.
“Conclusivamente, nosso estudo desmistificou a falácia de que a arrecadação tributária do Brasil é uma das maiores do mundo”, resume o economista e pesquisador, Pedro Humberto Carvalho.
A revista já está nas ruas e pode ser acessada gratuitamente em comsefaz.org.br/revista








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