top of page
  • Instagram
  • Facebook
  • LinkedIn
  • YouTube
O SPED Automation® nasceu com a missão de acelerar a transformação digital em Tax por meio

Entenda a Reforma Tributária do Consumo

  • Foto do escritor: Marketing | Sped Automation
    Marketing | Sped Automation
  • 12 de ago.
  • 3 min de leitura

O que muda?


Tributos que passarão a existir:

  • CBS: Contribuição sobre Bens e Serviços (Federal);

  • IBS: Imposto sobre Bens e Serviços (Estadual e Municipal); e

  • IS: Imposto Seletivo (Federal)


Imposto Seletivo:

  • Criado para desestimular o consumo de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.

  • Incide sobre produção, extração, comercialização ou importação de itens definidos por lei.

  • A partir de 2027, entrará em vigor.


Tributos que deixarão de existir:

  • PIS/PASEP: Contribuição para o Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Federal);

  • Cofins: Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Federal);

  • ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (Estadual); e

  • ISSQN: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (Municipal).


Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI):

  • A partir de 2027, terá alíquota reduzida a zero para quase todos os produtos; e

  • Será mantido apenas para preservar a competitividade da Zona Franca de Manaus.


Reforma Tributária do Consumo: Modernização, Simplificação e Alinhamento às Melhores Práticas Internacionais


A Reforma Tributária do Consumo, atualmente em processo de implementação no Brasil, representa uma transformação profunda no sistema de tributos indiretos. Ela busca simplificar, modernizar e alinhar o modelo brasileiro às melhores práticas internacionais, promovendo maior eficiência econômica, segurança jurídica e competitividade.


1. Objetivos da Reforma Tributária do Consumo

  • Simplificação: Unificação de diversos tributos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) em dois grandes impostos:

    • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) — de competência compartilhada entre estados e municípios.

    • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) — de competência federal.

  • Neutralidade: Redução das distorções econômicas, eliminando a cumulatividade e os efeitos em cascata.

  • Transparência: Maior clareza para consumidores e empresas sobre os tributos incidentes.

  • Segurança Jurídica: Redução da litigiosidade, com regras mais claras e consolidadas.


2. Alinhamento às Melhores Práticas Internacionais

A reforma adota os princípios recomendados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e outros organismos internacionais:

  • Modelo de IVA (Imposto sobre Valor Agregado): Amplo, não cumulativo e com crédito financeiro pleno, abrangendo todos os setores da economia.

  • Princípio do destino com alíquotas uniformes: A tributação ocorre no local do consumo, promovendo justiça fiscal entre estados e municípios.

  • Base ampla: Reduz espaço para distorções, benefícios setoriais e complexidade na gestão tributária.

  • Desoneração de exportações: Elimina o resíduo tributário nas exportações, alinhando-se às regras do comércio internacional.


3. Administração Tributária 3.0 e a Nova Era da Fiscalização

A implementação da Reforma Tributária também é uma oportunidade para o Brasil avançar na modernização dos processos fiscais, aderindo ao conceito de Administração Tributária 3.0, que se baseia em:

  • Digitalização total: A substituição de declarações e obrigações acessórias por sistemas digitais que capturam informações em tempo real.

  • Compliance colaborativo: A relação entre fisco e contribuinte se torna mais transparente e cooperativa, com incentivo à conformidade espontânea.

  • Integração de dados: Compartilhamento eficiente de dados entre União, estados e municípios, reduzindo redundâncias e aumentando a eficiência.

  • Fiscalização preditiva e preventiva: Aplicação preventiva da capacidade de identificar riscos e prevenir fraudes.

  • Automação de processos: Redução significativa do custo de compliance tanto para empresas quanto para a administração pública.


4. Desafios e Perspectivas

  • Transição complexa: O período de transição exige adaptação dos contribuintes e dos fiscos.

  • Capacitação tecnológica: Necessidade de investimentos em infraestrutura tecnológica e treinamento de pessoal.


5. Conclusão

A Reforma Tributária do Consumo representa um avanço histórico para o Brasil, alinhando o sistema tributário às melhores práticas internacionais e preparando o país para a era da Administração Tributária 3.0. Com um modelo mais simples, transparente e eficiente, a expectativa é de um ambiente de negócios mais favorável, com redução de custos, maior segurança jurídica e estímulo ao crescimento econômico sustentável.


Transição


2026

  • Ano teste da CBS e do IBS;

  • O montante arrecadado da CBS (0,9%) e do IBS (0,1%) será compensado com o valor devido de PIS e COFINS, no mesmo período de liquidação;

  • Ficará isenta a arrecadação da taxa de prova da CBS e do IBS, em 2026, para os contribuintes que cumprirem com as obrigações acessórias, conforme a legislação.


2027 e 2028

  • Cobrança da CBS, que será reduzida em 0,1 (um décimo) ponto percentual - CBS: 99,9%

  • Extinção do PIS e da COFINS;

  • Redução a zero das alíquotas do IPI sobre todos os produtos, exceto aqueles que também sejam industrializados na Zona Franca de Manaus (ZFM);

  • Instituição do Imposto Seletivo (IS): Criado para desestimular o consumo de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. Incide sobre: produção, extração, comercialização ou importação de itens definidos por lei.


2029 a 2032

  • Transição do ICMS e do ISS para o IBS via aumento gradual da alíquota o IBS e redução gradual das alíquotas do ICMS e do ISS;

  • 2029: 10% IBS e 90% ICMS e ISS;

  • 2030: 20% IBS e 80% ICMS e ISS;

  • 2031: 30% IBS e 70% ICMS e ISS;

  • 2032: 40% IBS e 60% ICMS e ISS.


2033

  • Vigência integral do novo modelo;

  • Extinção do ICMS e do ISS.


__________


Posts Relacionados

Ver tudo

Comments


bottom of page