Projeto permite a munícipio parcelar dívida com a Receita em até 15 anos
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- 10 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
Conforme a proposta, dívidas com a Procuradoria da Fazenda Nacional também poderão ser parceladas
Publicado em 09/04/2024 - 15:22
O Projeto de Lei 327/24 permite aos municípios pagarem em até 15 anos dívidas com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O benefício vale para autarquias e fundações municipais com débitos vencidos até o fim de 2023.
De acordo com a proposta, 5% da dívida deverá ser paga em até 6 parcelas sucessivas. O restante poderá ser parcelado em até 14 anos e meio com redução de juros e multas. As parcelas não podem ser maiores que 1% da média mensal da receita corrente líquida municipal.
A parcela mensal a ser paga será deduzida do valor do Fundo de Participação dos Munícipios (FPM) que a União deveria repassar. Caso o total do FPM a receber não seja suficiente para pagar a mensalidade, o município deverá pagar a diferença.
Até serem calculadas as parcelas, haverá retenção de 0,5% da receita corrente líquida do ano anterior no FPM.
RescisãoO parcelamento será rompido se:
não houver recolhimento da diferença não paga pelo FPM por três meses;
faltar o envio do demonstrativo da receita corrente líquida municipal; e
não forem pagos os primeiros 5% à vista.
Com a rescisão, voltam multas, juros e encargos legais previstos nas dívidas.
Dívidas impagáveisSegundo a deputada Daniela do Waguinho (União-RJ), autora do projeto, muitos municípios brasileiros possuem dívidas fiscais impagáveis. Diversos fatores explicam essa situação, de acordo com a deputada, como a queda de arrecadação com a pandemia de Covid-19 e gastos extraordinários por desastres climáticos.
“São problemas que ocorreram no passado, alheios à vontade municipal, mas se acumulam e trazem reflexos negativos aos dias atuais, deteriorando as finanças municipais”, explica Daniela.
Próximos passosA proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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