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Projeto do Executivo limita a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia 

  • Foto do escritor: Marketing | Sped Automation
    Marketing | Sped Automation
  • 29 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

A proposta será analisada pela Câmara dos Deputados

 

Publicado em 29/02/2024 - 10:37  

 

O Projeto de Lei 493/24 limita a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. A proposta repete partes da Medida Provisória 1202/23, alvo de críticas do Congresso Nacional desde a sua edição, em dezembro último.

 

A desoneração, que já existia desde o governo Dilma (2012) e acabaria em 2023, foi prorrogada pelo Congresso e vetada pelo governo Lula. O Congresso derrubou integralmente o veto, restabelecendo a desoneração por meio da Lei 14.784/23.

 

“Tendo em vista dificuldades inerentes à tramitação da MP 1202/23, propõe-se o encaminhamento deste projeto, em regime de urgência constitucional”, anotou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na justificativa que acompanha o texto.

 

Antes de enviar o projeto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou a Medida Provisória 1208/24, que revoga partes da MP 1202/23 e, na prática, mantém a desoneração para os 17 setores neste ano, como queriam vários parlamentares.

 

Quem é beneficiado

Os 17 setores beneficiados pela desoneração são:

  • confecção e vestuário;

  • calçados;

  • construção civil;

  • call center;

  • comunicação;

  • construção e obras de infraestrutura;

  • couro;

  • fabricação de veículos e carroçarias;

  • máquinas e equipamentos;

  • proteína animal;

  • têxtil;

  • tecnologia da informação (TI);

  • tecnologia da informação e comunicação (TIC);

  • projeto de circuitos integrados;

  • transporte metroferroviário de passageiros;

  • transporte rodoviário coletivo; e

  • transporte rodoviário de cargas.

  •  

Alterações previstasO Projeto de Lei 493/24 busca reduzir perdas de receita do governo, disse o ministro Fernando Haddad. Segundo ele, a aprovação do texto na íntegra ajudará a alcançar a meta de déficit zero nas contas públicas e colocar em ordem o Orçamento da União.

 

A ideia é alterar algumas regras da desoneração da folha hoje previstas em lei. As alíquotas menores para esses 17 setores da economia deverão valer até o limite de um salário mínimo por trabalhador (R$ 1.412 hoje) e subirão gradualmente até 2027.

 

Com isso, a contribuição previdenciária de um grupo de setores sobre a folha de pagamento passará de 10% em 2024 para 17,5% em 2027. Para outro, sairá de 15% em 2024 até atingir 18,75% em 2027. Depois disso, ambos pagarão 20%.

 

Atualmente, o benefício da desoneração da folha de pagamento permite que as empresas dos 17 setores recolham, como contribuição previdenciária, alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20%, como fazem todas as outras.

 

De acordo com a Receita Federal, a manutenção da desoneração para esses 17 setores representará para o governo uma renúncia fiscal de R$ 12 bilhões em 2024, R$ 12 bilhões em 2025, R$ 13 bilhões em 2026 e R$ 13 bilhões em 2027.

 

TramitaçãoO projeto ainda será despachado para análise das comissões permanentes da Câmara dos Deputados. O texto tramitará em regime de urgência constitucional.

 

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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